terça-feira, 26 de maio de 2009
segunda-feira, 25 de maio de 2009
terça-feira, 19 de maio de 2009
Ainda não
A reunião deste ano do Clube Bilberberg* ocorreu na Grécia entre 14 e 17 de Maio. As personalidades portuguesas convidadas foram:
-Francisco Pinto Balsemão
-Manuela Ferreira Leite
-Manuel Pinho
-Manuela Ferreira Leite
-Manuel Pinho
Isto merece dois comentários: em primeiro lugar alguém devia avisar os senhores do clube que Manuela Ferreira Leite ainda não é a chefe do executivo; em segundo lugar, o que raio está lá a fazer o mais recente comercial da farinha Maizena??
*"O Clube de Bilderberg é uma conferência anual não-oficial cuja participação é restrita a um número de 130 convidados, muitos dos quais são personalidades influentes no mundo empresarial, acadêmico, mediático ou político. Devido ao fato das discussões entre as personalidades públicas oficiais e líderes empresariais (além de outros) não serem registadas, estes encontros anuais são alvo de muitas críticas (por passar por cima do processo democrático de discussão de temas sociais aberta e publicamente) e de inúmeras teorias da conspiração."
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Manuela Ferreira Leite
Será só impressão minha?
Pergunto-me como terá conseguido o Governo mais uma manifesta acção de campanha servindo-se, uma vez mais, da imprensa que disfarça esta propaganda barata como se de uma "investigação jornalística" se tratasse. O objecto da minha revolta pode ser encontrado no jornal de distribuição gratuita, Global Notícias, de hoje, 19 de Maio.No dito"Suplemento Ensino" podem ler-se coisas como: "Quando assumiu o poder, José Sócrates propôs-se, mudar o sistema de ensino profissional em Portugal e lutar contra o elevado abandono escolar", "Há quatro anos, José Sócrates lançou um pacote de medidas para lutar contra o abandono escolar" e ainda "Sócrates reforçou oferta do ensino profissional"...e por aí fora, não esquecendo o enaltecimento daquilo a chamaram programa "Novas Oportunidades".
Preocupa-me seriamente que o jornalismo português se preste a este tipo de manipulação e revolta-me ainda mais, embora não me surpreenda, a atitude desprezível deste executivo.
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Uma politica de fachada
Infelizmente estamos numa época de politica de fachada, como quase tudo desta sociedade relativista e de carpiem diem. O problema é que quando falamos de politica não falamos de caprichos pessoais, falamos de problemas colectivos e as suas soluções exigem o bem comum.
Não quero parecer uma daquelas almas anacrónicas que ainda acreditam na politica, mas na verdade eu sou uma dessas almas e ainda acredito na politica.
Quando se lê que José Sócrates primeiro ministro de um país pobre como Portugal, tem o o luxo de contratar a equipa de marketing de B. Obama é ridículo e perigoso, ridículo porque transcende a vaidade do pequeno líder que é uma das suas características fortes, viu-se na forma como utilizou o tratado de Lisboa para uma auto aclamação. Sócrates também assume com isto a sua parte fraca, então o homem precisa da melhor equipa de comunicação politica do mundo para ganhar as eleições.
Perigoso, porque Sócrates é um mentiroso, isso já todos nós sabemos (o curriculum, caso freeport...) mas agora vai apreender a dizer mentiras.
Não tarda nada o José Sócrates a ler no tele ponto discursos de mudanças, sim porque é a mudança que nós queremos.
Mais uma razão para ver com moderação a nova forma de financiamento dos partidos.
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quarta-feira, 13 de maio de 2009
Novo blog para acompanhar: PAPA MYZENA
Este é um blog de gente muito competente, na defesa de uma nova politica, de uma politica de verdade. Lá podem ler-se p. exemplo André Abrantes Amaral....Papa Myzena, para quem gosta de uma política Jovem.
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Paulo Rangel
segunda-feira, 11 de maio de 2009
"Há coisas notórias que não precisam de prova"...
...Esta foi a resposta de Vital Moreira, candidato socialista "freelancer" às eleições europeias, à seguinte pergunta:
"Como é que percebeu que as pessoas que o agrediram na sexta-feira eram militantes do PCP?"
O professor Vital Moreira é um dos mais conhecidos constitucionalistas portugueses. Se a Justiça portuguesa seguisse a lógica do académico..uns determinados senhores que por aí andam já estariam encarcerados e a conhecida série de televisão CSI nunca teria existido.
E por falar em CSI: Gil Grissom: I tend not to believe people; they lie. The evidence never lies.
E por falar em CSI: Gil Grissom: I tend not to believe people; they lie. The evidence never lies.
Ver outras pérolas, aqui
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domingo, 10 de maio de 2009
Manuela Ferreira Leite em entrevista ao i
- O PSD
"O PSD está melhor agora do que estava quando ganhou a liderança, no Verão de 2008?
Estou absolutamente convicta de que está melhor e não há ninguém, mesmo de fora, que não o entenda: o PSD tem um objectivo, as pessoas estão motivadas, está bastante mais credibilizado do que estava. Tanto assim é que a forma como encaram todas as iniciativas e propostas do PSD, é própria de quem receia o PSD...
Eles, quem?
As oposições, mas muito especialmente o governo...(...)"
- O passado
"(...)Evocou há pouco os três anos de poder do PSD. Que sobra hoje deles? Se voltasse atrás faria o mesmo?
Exactamente o mesmo. Estou absolutamente convicta de que aquilo que propusemos era o que o país precisava. E que o governo socialista veio, aliás, confirmar. Não há ninguém que diga que a política que estava a ser seguida era incorrecta.(...)"
Exactamente o mesmo. Estou absolutamente convicta de que aquilo que propusemos era o que o país precisava. E que o governo socialista veio, aliás, confirmar. Não há ninguém que diga que a política que estava a ser seguida era incorrecta.(...)"
- A renovação
"(...)Voltando às escolhas: quais já teve de fazer no PSD?
A da competência, por exemplo. A da renovação. Tenho tido sempre uma enorme preocupação em contribuir para que a imagem do partido ? e o próprio partido ? melhorem no seu funcionamento e aí há dois aspectos fundamentais: tentar de alguma forma que as escolhas sejam por qualificação dos protagonistas. E veja a propósito a escolha da comissão política nacional do partido: um conjunto de grandes quadros do PSD! Mas, quando aqui entrei, tive a preocupação - que irei manter até ao fim - de contribuir para que o PSD se renove e rejuvenesça. Julgo que tenho feito os possíveis...
Onde estão os sinais disso?
Na escolha do Paulo Rangel para cabeça-de-lista às eleições europeias, por exemplo. É um evidente sinal de rejuvenescimento e renovação ter escolhido alguém totalmente independente da vida política, que não precisa da vida política para ter a sua profissão e a sua independência. É com preocupações desta natureza que se pode contribuir para que a imagem dos políticos melhore.
Paulo Rangel é exemplo de uma escolha de renovação. Então e Santana Lopes, que não implica renovação nenhuma? Nunca aplaudiu o seu modo de fazer política, nunca o defendeu como primeiro-ministro. Tem a noção de que o país, no mínimo, se espantou?
As escolhas das candidaturas autárquicas pressupõem um processo diverso, são feitas pelas distritais. Embora cabendo-me a última palavra, não tinha nenhum argumento sólido para vetar o seu nome...(...)"
A da competência, por exemplo. A da renovação. Tenho tido sempre uma enorme preocupação em contribuir para que a imagem do partido ? e o próprio partido ? melhorem no seu funcionamento e aí há dois aspectos fundamentais: tentar de alguma forma que as escolhas sejam por qualificação dos protagonistas. E veja a propósito a escolha da comissão política nacional do partido: um conjunto de grandes quadros do PSD! Mas, quando aqui entrei, tive a preocupação - que irei manter até ao fim - de contribuir para que o PSD se renove e rejuvenesça. Julgo que tenho feito os possíveis...
Onde estão os sinais disso?
Na escolha do Paulo Rangel para cabeça-de-lista às eleições europeias, por exemplo. É um evidente sinal de rejuvenescimento e renovação ter escolhido alguém totalmente independente da vida política, que não precisa da vida política para ter a sua profissão e a sua independência. É com preocupações desta natureza que se pode contribuir para que a imagem dos políticos melhore.
Paulo Rangel é exemplo de uma escolha de renovação. Então e Santana Lopes, que não implica renovação nenhuma? Nunca aplaudiu o seu modo de fazer política, nunca o defendeu como primeiro-ministro. Tem a noção de que o país, no mínimo, se espantou?
As escolhas das candidaturas autárquicas pressupõem um processo diverso, são feitas pelas distritais. Embora cabendo-me a última palavra, não tinha nenhum argumento sólido para vetar o seu nome...(...)"
- A motivação
"(...)Apercebi-me que se perder a aposta com Rangel, a vida continua e a Dra. Manuela também, desmentindo até quem diz que esta liderança tem sido uma cruz. Mas olhando para si e para a sua segurança política...
Cruz? Não tem sido cruz nenhuma! Estou bastante empenhada, muito motivada e até lhe digo mais: estou muito entusiasmada! Nós queremos ganhar as eleições e tenho dificuldade em imaginar outra coisa. Se por qualquer motivo esse cenário não se verificar, continuo a considerar que o Paulo Rangel é um excelente candidato, que foi o que melhor resultado conseguia obter e, repito, o que dá uma imagem de renovação do partido.
Assume-se como católica e no entanto essa dimensão não a fez desaguar naturalmente na democracia-cristã, mas na social-democracia. Que peso ou influência tem essa dimensão cristã na actividade política? São compartimentos estanques, ou esses valores encenam de algum modo a sua actividade diária na política?
Não são nada questões estanques, antes verdadeiramente condicionadoras da minha actividade.
Em que sentido?
No sentido de serem as questões que mais me preocupam. A solidariedade social, apoiar os mais desprotegidos, a procura de uma política em que esteja mais presente, cada vez mais presente, a justiça social. Nada disso me é indiferente.
Quem a conduziu à social-democracia?
Para mim teve uma enorme influência no facto de ter escolhido este partido e não outro, a figura do seu primeiro líder. Sá Carneiro, que era um social-democrata, exerceu uma imensa influência em mim. Identifiquei-me muito com ele, aprendi muito com ele, foi um exemplo. E mantém-se hoje uma referência. Como o Prof. Cavaco Silva.(...)"
Cruz? Não tem sido cruz nenhuma! Estou bastante empenhada, muito motivada e até lhe digo mais: estou muito entusiasmada! Nós queremos ganhar as eleições e tenho dificuldade em imaginar outra coisa. Se por qualquer motivo esse cenário não se verificar, continuo a considerar que o Paulo Rangel é um excelente candidato, que foi o que melhor resultado conseguia obter e, repito, o que dá uma imagem de renovação do partido.
Assume-se como católica e no entanto essa dimensão não a fez desaguar naturalmente na democracia-cristã, mas na social-democracia. Que peso ou influência tem essa dimensão cristã na actividade política? São compartimentos estanques, ou esses valores encenam de algum modo a sua actividade diária na política?
Não são nada questões estanques, antes verdadeiramente condicionadoras da minha actividade.
Em que sentido?
No sentido de serem as questões que mais me preocupam. A solidariedade social, apoiar os mais desprotegidos, a procura de uma política em que esteja mais presente, cada vez mais presente, a justiça social. Nada disso me é indiferente.
Quem a conduziu à social-democracia?
Para mim teve uma enorme influência no facto de ter escolhido este partido e não outro, a figura do seu primeiro líder. Sá Carneiro, que era um social-democrata, exerceu uma imensa influência em mim. Identifiquei-me muito com ele, aprendi muito com ele, foi um exemplo. E mantém-se hoje uma referência. Como o Prof. Cavaco Silva.(...)"
- O voto no PSD
"(...)Dê-me duas, três razões que ditem uma preferência no voto no PSD liderado por si e não no PS de Sócrates?
Um: o facto de considerar que, tal como tenho insistido, há aqui uma política de verdade. Detesto política de fantasias. Dois: não faço promessas que nunca pensarei executar. Três: acredito que o projecto do PSD para o país é aquele que conduzirá ao seu crescimento e ao bom combate contra a crise. O PS já provou o contrário.(...)"
Um: o facto de considerar que, tal como tenho insistido, há aqui uma política de verdade. Detesto política de fantasias. Dois: não faço promessas que nunca pensarei executar. Três: acredito que o projecto do PSD para o país é aquele que conduzirá ao seu crescimento e ao bom combate contra a crise. O PS já provou o contrário.(...)"
- O bloco central
"(...)Seja sob que forma for, os portugueses já praticamente interiorizaram uma coligação futura, de que o seu partido será certamente um dos protagonistas. Se o Presidente da República promover um bloco central, dir-lhe-á que não?
Tenho muita dificuldade em responder a essa pergunta em termos tão gerais... A pergunta não pode ser mais concreta. Primeiro, não advogo a necessidade de uma maioria absoluta para governar o país. Só perante factos e protagonistas concretos é que poderia responder-lhe.
Protagonistas concretos? A senhora e o Eng. Sócrates.
Mas esse protagonismo é absolutamente inviável, porque se há pessoas diferentes no país somos eu e o Eng. Sócrates. Há casamentos que à partida sabemos que não funcionam... (...)"
Tenho muita dificuldade em responder a essa pergunta em termos tão gerais... A pergunta não pode ser mais concreta. Primeiro, não advogo a necessidade de uma maioria absoluta para governar o país. Só perante factos e protagonistas concretos é que poderia responder-lhe.
Protagonistas concretos? A senhora e o Eng. Sócrates.
Mas esse protagonismo é absolutamente inviável, porque se há pessoas diferentes no país somos eu e o Eng. Sócrates. Há casamentos que à partida sabemos que não funcionam... (...)"
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sexta-feira, 8 de maio de 2009
Contrato Europeu com os portugueses
Ainda duvida que é possível?
Uma sondagem telefónica da Eurosondagem para a Renascença, “Expresso” e SIC dá aos sociais-democratas 30,5 por cento das intenções de voto, mas o PS continua destacado nas intenções de voto, com 38,8 por cento.
A tendência de crescimento do PSD neste barómetro é extensiva à líder do PSD.
A tendência de crescimento do PSD neste barómetro é extensiva à líder do PSD.
quinta-feira, 7 de maio de 2009
O corredor do poder
O Público noticia hoje que na última década as instituições de crédito de alto risco, nos Estados Unidos, gastaram cerca de 277 milhões de euros em operações de "lobby" político. Apesar das arestas que necessitam ser limadas no que diz respeito a este assunto, o lobby político surge como um conjunto de actividades que visam exercer pressão, directa ou indirectamente, sobre os poderes públicos (legislativo e executivo), na defesa dos interesses de uma empresa, instituição, sector de actividade, região ou país, no plano legislativo. Nos Estados Unidos da América esta actividade é legal e minimamente controlada. Esta, é também, a realidade da União Europeia, apesar de mais recente. Contudo, em Portugal, pouco ou nada se fala sobre este assunto, e sempre que se fala procura-se minimizar a sua importância e tentar fazer-nos acreditar que tal não existe.O lóbby em Portugal é um assunto tabu, cá, a actividade continua a ser confundida com a troca de favores e com tráfico de influências. A possibilidade de exercer pressão junto dos decisores políticos (...) é justamente um apanágio da Democracia. Assim, o lóbby facilita a democracia desde que exercido com ética, transparência e segundo as regras legalmente estabelecidas. Parece-me que o incómodo relativamente à aceitação deste fenómeno se prende com o medo,da remota possibilidade, deste poder ser devidamente regulamentado e colocar um ponto final às negociatas que por aí acontecem. "Se é verdade que o objectivo do lóbby é influenciar a democracia, para Portugal é altura de democratizar a influência."*
*O Lóbi na União Europeia, J.Martins Lampreia e Daniel Guéguen,Texto Editores, 2008.
quarta-feira, 6 de maio de 2009
terça-feira, 5 de maio de 2009
Nada de confusões, somos conservadores
Derivado às discussões dos canhotos, na caixa de comentários deste blog. Eu publico este post para que não haja confusões de quem nós somos. Confesso que este é um post um pouco saudosista e a imagem foi retirada no 31 da Armada na efeméride dos 30 anos.
Até quando você vai levando porrada? (II)
Nada escapa ao Sócrates, até as pauladas do dia 1 de Maio são um óptimo aproveitamento eleitoral, o coitadinho no PS está bem a calhar nas eleições. Ninguém gosta de Sócrates, inventam coisas em relação ao seu carácter, ninguém gosta do senhor que o Sócrates escolheu para as Europeias, até lhe batem.
Mas isto do pedido desculpas já se torna ridículo, parece aqueles meninos do infantário que fazem queixinhas à educadora, "sra professora o Jerónimo bateu-me e não quer pedir desculpas".Quando foi o Bush a levar com os sapatos ate fizeram um jogo de computador....
Pelos vistos o Vital devia era agradecer, qual desculpas....
Pelos vistos o Vital devia era agradecer, qual desculpas....
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segunda-feira, 4 de maio de 2009
Quem vai à guerra....
"Quanto mais me baterem, mais o povo português gostará de mim"*
by Vital Moreira.
*adaptação livre do dito popular: "Quanto mais me bates, mais eu gosto de ti"
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sábado, 2 de maio de 2009
Até quando você vai levando porrada? (*)
A Esquerda vs a esquerdinha.
Vital Moreira saiu para a rua no dia do trabalhador e apanhou porrada.
Numa tentativa de conquistar o eleitorado da esquerda, mais propriamente do PCP, CDU e BE, o Socrátes mandou a sua comitiva europeia para marchar ao lado dos comunistas-marxistas, porventura esqueceu-se deste pormenor da vida do professor Vital, ele é um dissidente desse comunismo-marxismo, mas que entretanto trocou os seus ideais pela burguesia socialista e um better job. Condeno logo à partida qualquer agressão e cuspidela, não combina nada mesmo nada, nem de perto nem de longe com a minha democracia liberal.
Mas temos que ver que Paulo Rangel passou o dia 1 com os trabalhadores social-democratas, não brincou com o fogo, e saiu de lá ileso.
(*) Este titulo é inspirado na musica do Gabriel o Pensador, quem não se lembra pode clicar aqui e ouvir
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quarta-feira, 29 de abril de 2009
Catch-all party
"Se o leitor acha que Portugal deve apoiar a recondução de Durão Barroso como presidente da Comissão Europeia, pode votar PS nas próximas eleições; se, pelo contrário, acha que Portugal não deve apoiar a recondução de Durão Barroso como presidente da Comissão Europeia, nesse caso, pode votar PS.José Sócrates, primeira figura do partido socialista, considera que Durão Barroso fez um bom trabalho e deve manter-se no cargo. Vital Moreira, primeiro nome na lista do PS para as eleições europeias, acha que Durão Barroso deve sair. Sócrates quer um presidente da nossa raça (para usar uma expressão cara ao Presidente da República), Vital Moreira quer um da sua cor. Certos leitores poderão perguntar: como pode um partido apresentar-se a eleições manifestando simultaneamente uma determinada intenção e a intenção rigorosamente inversa? Censuro a perfídia destes leitores. Desconhecem aquilo a que os cientistas políticos chamam um catch-all party: um partido político que, com o objectivo de captar o maior número possível de eleitores, renuncia a qualquer ideologia.
(...)A originalidade do PS está neste pormenor engenhoso: o partido socialista não rejeita quaisquer ideologias, antes as subscreve a todas (com excepção, talvez, da socialista). O cidadão deseja que Barroso continue? Vote no PS, que tudo fará para o apoiar. Pretende ver Barroso fora da Comissão? Vote no PS, que eles também não querem lá esse bandido. Considera que Barroso deve presidir à Comissão Europeia apenas às segundas, quartas e sextas, cedendo o lugar a, digamos, uma peça de fruta às terças, quintas e sábados? Vote no PS, que há-de haver alguém lá dentro que defende essa orientação (...)".
(...)A originalidade do PS está neste pormenor engenhoso: o partido socialista não rejeita quaisquer ideologias, antes as subscreve a todas (com excepção, talvez, da socialista). O cidadão deseja que Barroso continue? Vote no PS, que tudo fará para o apoiar. Pretende ver Barroso fora da Comissão? Vote no PS, que eles também não querem lá esse bandido. Considera que Barroso deve presidir à Comissão Europeia apenas às segundas, quartas e sextas, cedendo o lugar a, digamos, uma peça de fruta às terças, quintas e sábados? Vote no PS, que há-de haver alguém lá dentro que defende essa orientação (...)".
Ricardo Araújo Pereira, in "Visão", 16 de Abril
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terça-feira, 28 de abril de 2009
A Maioria
Vital Moreira acabou por passar um atestado à fraqueza de José Sócrates com estas palavras: " se o PS não obtiver a maioria absoluta nas legislativas será “derrubado à primeira circunstância” e “terá que ir apresentar a Belém a sua demissão”.
A questão é que isto é muito mais que um pedido de maioria absoluta, isto é expor falta de fortaleza politica. Como diria Afonso Azevedo Neves no 31 da Armada: “Ficámos a saber que Sócrates não é feito da mesma massa que anteriores líderes, socialistas ou não.”
A questão é que isto é muito mais que um pedido de maioria absoluta, isto é expor falta de fortaleza politica. Como diria Afonso Azevedo Neves no 31 da Armada: “Ficámos a saber que Sócrates não é feito da mesma massa que anteriores líderes, socialistas ou não.”
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O obamaniaco
Nem tudo está mal na terra do tio Sam.
(Aceitem a provocação, mas eu não podia deixar de publicar isto)
(Aceitem a provocação, mas eu não podia deixar de publicar isto)
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sábado, 25 de abril de 2009
Esquerda democrática
Hoje, dia da Liberdade para alguns e de trabalho para mim, passei pelo largo do rato e claro avistei a sede do nosso Partido Socialista, em que com grandes cartazes na sua fachada falava como era o único e o maravilhoso partido da esquerda democrática em Portugal. Todo o edifício estava decorada com fotografias de um passado glorioso. Eu pensei, que tal juntarem estas ao álbum???
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quinta-feira, 23 de abril de 2009
Sobre o Opus Dei
Aos que andaram a criticar o Opus Dei neste e no meu outro blog e em outras muitas vias, deixo somente um conselho, sei que também não prezo muito pela redacção, mas isto irrita-me, não se diz "a Opus Dei" é "o Opus Dei", no masculino. Apesar de Opus querer dizer Obra, uma palavra feminina, faz parte da terceira declinação do Latim e se bem me lembro lê-se no nominativo singular Opus e no Genitivo Operis, Operum.
Saber falar
Chego de Roma a Lisboa e a primeira coisa que vejo à frente da minha casa é o novo cartaz da Manuela Ferreira Leite, eu que tinha deixado a capital de Portugal inundada das assinaturas do Vital Moreira.
A Manuela Ferreira Leite, líder pouco carismática sem capacidade nenhuma de falar para as massas, é uma pessoa vista com uma certa desconfiança, isso tudo é verdade. Ninguém gosta do colar de pérolas, já Condoleezza Rice fazia deste uma marca e a Margareth Teacher combinava-o com os seus blazers, ou seja típico do conservadorismo politico feminino. Mas eu quero lá saber se o colar fica bem ou fica mal, estou mais preocupada com a crise.
No Semanário Expresso desta semana, havia um artigo, ou melhor um comentário, pouco simpático a este cartaz, feito por publicitários, exprimindo a sua abastada neutralidade e simplicidade. Eu até acho que isto não é mau de todo, porque o eleitorado português, numa maneira geral como o europeu, e graças a Deus ao contrário do americano, têm uma visão menos emotiva das eleições. Esse pragmatismo foi notório na péssima campanha eleitoral de Manuel Maria Carrilho e do menino Dinis e da mãe Barbara Guimarães.
Já estou farta de ouvir sempre a mesma conversa que não deixa de ser irracional, a MFL não é uma boa politica porque não sabe conquistar o povo, então segundo este silogismo podíamos por Cristiano Ronaldo à frente de um partido? Mas afinal o que esperam da MFL? Querem um líder que saiba falar para as massas? Querem ser as massas? Hitler também falava bem. Um líder que saiba contar mentiras, fala sempre bem, engana sempre bem.
Se há coisa que MFL tem é transparência e não ter medo de expor as suas ideias mesmo que estas não sejam favoráveis para a campanha, isso é admirável e muito raro.
Não quero um Primeiro Ministro fruto de marketing politico ou criação de um Luís Paixão Martins.
Já agora, eu gosto do cartaz.
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Europeias
Muita coisa se passou durante a minha ausência, uma delas foi o anunciou, mais que esperado, do cabeça de lista PSD para as Europeias. Apesar da noticia já não ser novidade, eu não posso deixar de demonstrar o meu contentamento.
Paulo Rangel, enquanto se falava em Mota Amaral, Marcelo Rebelo de Sousa ou Pacheco Pereira a escolha foi uma surpresa e uma lufada e ar fresco. Sem querer atingir o professor Vital Moreira, mas fazendo-o, a Europa precisa de gente nova, sem anacronismos e saudosismos. Andemos para a frente.
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quarta-feira, 15 de abril de 2009
Começou bem!
Vital Moreira Classificou as declarações de Paulo Rangel como sendo absurdas. Isto pelo facto de o deputado social democrata afirmar a importância da discussão dos temas nacionais à luz da realidade europeia. De acordo com o académico de Coimbra devemos apenas focar-nos nos assuntos europeus. Actualmente falar de políticas nacionais poderá até parecer ridículo, tendo em conta o poder de decisão que cabe ao estado-membro de uma instituição como a União Europeia. Ainda assim, não devemos esquecer e minimizar, a relação causa-efeito entre as decisões europeias e a realidade nacional. A questão é: a grande maioria dos portugueses não está consciente desta "impotência" nacional face às orientações europeias. Aquilo que os portugueses conhecem é a dura realidade que enfrentam e, bem ou mal, será esta que influenciará a decisão daqueles que no dia 7 de Junho pretenderem manifestar a sua posição. Assim sendo a discussão dos temas nacionais e o seu enquadramento no contexto europeu parece-me bastante pertinente e urgente e um bom ínicio para que os portugueses se mobilizem e se interessem mais por este acto eleitoral. Porque, infelizmente, a Europa não é tão consensual como se quis fazer acreditar. É preciso mobilizar, agitar, interessar e esclarecer os eleitores e nada será tão eficaz como mostrar-lhes que o Parlamento Europeu não serve apenas para exilar concorrência interna e vozes dissonantes.
E a Europa aqui tão perto...
A avaliar pela reacção de Vital Moreira (aqui), a escolha de Paulo Rangel foi sem dúvida a mais acertada. Vamos a isso!
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sexta-feira, 10 de abril de 2009
Nem tudo vai bem no reino socialista
O “sistema capitalista” parece “ter entrado em ruptura”. Há “direitos conquistados durante gerações, pelos trabalhadores” que foram “gradualmente postos em causa”. O retrato, do mundo e de Portugal, é tudo menos risonho e é assinado pelo PS, o partido do Governo, e por alguns dirigentes da chamada “ala esquerda”, a começar por Manuel Alegre, e pelo fundador do partido Mário Soares.
Quem diria que um dia assumiriam os seus erros.
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sábado, 4 de abril de 2009
Vou andar por aqui...
...Roma, UNIV 2009 aDeus e uma Santa Páscoa.
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sexta-feira, 3 de abril de 2009
Afinal já não tenho medo
Vou reformular o post abaixo, é que afinal já não tenho medo. Mas fica na mesma a citação.
"Bem vindo, Barack Obama, à Europa! Espero que ajude os dirigentes europeus a renunciarem ao neoliberalismo. É uma nova era que começa."
Mário Soares, "Visão", 02-04-2009
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quinta-feira, 2 de abril de 2009
Medo
Hás vezes tenho medo do escuro outras vezes tenho medo de Mário Soares, o quê que se há de fazer, ou menos se houvesse um remédio?
"Bem vindo, Barack Obama, à Europa! Espero que ajude os dirigentes europeus a renunciarem ao neoliberalismo. É uma nova era que começa."
Mário Soares, "Visão", 02-04-2009
Mário Soares, "Visão", 02-04-2009
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O PS e a Família
Hoje, no Jornal Publico online citava-se: "A associação Cáritas diz que de Novembro a Março houve mais de 35 por cento de novas famílias a pedir apoio". Por isso quando o sr. Sócrates fala-nos das suas medidas de apoio às famílias eu rio-me.
Este é o resultado de um governo, as famílias são tão importantes e nucleares na sociedade que não podem ser uma preocupação pensada em vésperas de campanhas.
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Barack Obama está na Europa, veio no dia das mentiras.
Obama têm sido, como desde a sua campanha um óptimo orador. OK é verdade que grandes discursos marcaram a história e nisso ele continua a não desiludir. Mas as pessoas não comem palavras e nestes 60 anos da NATO e nestes dias de crise de mercado, há que fazer um balanço, e vamos ser práticos. Porque hoje a velha aliança militar e económica entre os dois continentes está abalada e é necessário muito mais que um discurso lido no teleponto.
Vamos ver.
Obama têm sido, como desde a sua campanha um óptimo orador. OK é verdade que grandes discursos marcaram a história e nisso ele continua a não desiludir. Mas as pessoas não comem palavras e nestes 60 anos da NATO e nestes dias de crise de mercado, há que fazer um balanço, e vamos ser práticos. Porque hoje a velha aliança militar e económica entre os dois continentes está abalada e é necessário muito mais que um discurso lido no teleponto.
Vamos ver.
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domingo, 29 de março de 2009
sábado, 28 de março de 2009
sexta-feira, 27 de março de 2009
O emancipado Plano Tecnológico
Isto já se torna comum. Parece que uma das grandes apostas do nosso Primeiro Ministro não correu lá muito bem, Portugal tecnológico pior classificado.
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